E se eu te disser que inteligente mesmo é o polvo!?

O polvo é venenoso, tem três corações, seu sangue é azul, mas o que mais chama a atenção é sua inteligência.

Eles são moluscos invertebrados que vêm da família dos cefalópodes, com cabeças volumosas, com tentáculos e uma grande capacidade de se camuflar com o ambiente e  imitar outros animais para evitar predadores.

É intrigante quantas curiosidades existem sobre esse molusco, você vai se impressionar.

No ambiente marinho, existem mais de 300 espécies conhecidas de polvos, mas na verdade, o que as diferencia são sua aparência, tamanho e costumes.

^{Foto: Reprodução}

Algumas espécies podem viver a mais de quatro mil metros de profundidade, já outras, se desenvolvem e se defendem de predadores muito bem, em mar aberto.

De certa forma, são semelhantes à lula, pois tem como potente  a ferramenta de defesa e ataque: eles têm um saco de tinta espessa, que expelem sempre que se deparam com o perigo.

O polvo e suas características

Um invertebrado que possui oito tentáculos, com até 40 milhões de receptores químicos. Receptores esses, que possibilitam a sensação de paladar e olfato. Sua boca lembra o bico do papagaio, que também auxilia para movimentar material durante a fabricação de seu abrigo.

Contudo,  são desprovido de ossos, e por isso, eles acabam por utilizar os músculos para dar rigidez ao corpo: contraindo-os e relaxando-os.

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Uma característica muito peculiar é o fato de conseguir entrar em qualquer espaço, por menor que seja. Seu corpo é maleável e permite que ele se esconda em fendas bastante estreitas.

Os polvos são encontrados principalmente em águas salgadas e mornas, porém espécies maiores foram vistas em águas frias.

Carnívoros por natureza, sua alimentação é composta por peixes, crustáceos e até algas; muitas vezes, eles utilizam seus tentáculos como uma isca para atrair suas presas. Da mesma maneira, os usam para abrir moluscos ou conchas.

Nove curiosidades sobre o polvo

#1 Tem três corações. Dois dos corações bombeiam o sangue para as brânquias já o terceiro, fica encarregado do restante do corpo.

#2 Seu sangue é azul. Os polvos usam hemocianina para oxigenar o sangue e não hemoglobina. Como tem grande teor de cobre, essa proteína dá uma aparência azulada ao sangue.

#3 São venenosos. Bem como, toxinas que podem ser irritantes para a pele e membranas mucosa, o seu veneno é capaz de paralisar suas presas, facilitando a captura. Somente o polvo-de-anéis-azuis é muito perigoso, pois seu veneno é letal e não existe antídoto.

#4 São animais extremamente inteligentes. Os polvos ressaltam-se por sua inteligência. Em algumas situações, eles foram comparados com os golfinhos, reconhecidos por sua alta capacidade de aprendizagem. Ainda, foi comprovado sua capacidade de aprender com estímulos positivos e negativos.

#5 Possuem a capacidade de lembrar sensações para evitar a mesma situação.

#6 Eles desenvolveram técnicas de sobrevivência. O polvo é perito quando o assunto é imitar animais marinhos, e não são poucos, mais de 15 espécies fazem parte do “catálogo de imitações”.

#7 Como parte de sua capacidade de sobrevivência, o polvo consegue amputar um tentáculo como método de fuga.

#8 Os tentáculos dos polvos regeneram-se. Igualmente, eles conseguem reconhecer sua extremidade perdida e diferenciá-la da de outras espécies.

#9 Eles carregam autoconsciência. O polvo faz parte da “Declaração de Cambridge sobre a consciência”, um manifesto que elenca os animais que têm consciência sobre si mesmos. Em outras palavras,  habilidade essa,  alcançada pelo polvo, devido a secreção de serotonina, um hormônio relacionado ao humor.

Um pouco mais de curiosidades sobre os polvos

#10 Sem emaranhamento!  Seus tentáculos jamais se enrolam. Isso se dá, por conta de um processo químico realizado pelo organismo do polvo. Através deles, ele tem a capacidade de andar, nadar e pegar objetos.

#11 Para se mover, os polvos usam padrões estereotipados que lhes dão o controle de seus corpos.

#12 E para finalizar,  a pequena grande lista de curiosidades, os polvos são daltônicos. Ou seja, eles não podem diferenciar nuances de vermelho e, às vezes, nem entre o verde e o azul.